segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Depoimento de Eduardo Ferro – Chefe Escoteiro do 33º Grupo Escoteiro do Ar Padre Vermin

Penso que o princípio do fim, que é essa decadência em que o escotismo se encontra, fica evidente quando numa espécie de acordo, mudam-se os princípios eliminando o dever com a pátria do discurso(e também das práticas), substituído pelo dever para consigo mesmo, numa espécie de aclamação ao individualismo, num movimento fundado com base na coletividade. Para não dizer que a pátria foi totalmente deixada de lado, promoveu-se a maior das barbáries epistemológicas, quando se atribui a pátria ao próximo, igualando como se sinônimo fosse de solidariedade. Como se amor e dever para com a pátria não implicasse na constituição da própria identidade. É o sinal do escotismo(como organização e não como movimento. Coisas bem distintas, diga-se de passagem) se afastando da sociedade e do compromisso social, perdendo assim força política e importância no sócios.

A tríplice Deus, Pátria e próximo, como dever do escoteiro, não implicavam em outra coisa que não o dever para consigo enquanto cidadão ético, que encara a vi estou solidário com o 86º GE e acho que é o extremo da UEB não se meter nisso. Pra que serve essa estrutura organizacional, além de recolher dinheiro? Não é um problema que a UEB tem que resolver? A resposta disso está na redução da potencia e na extrema individualização da organização(que é contrária ao movimento) escoteira.

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