Caros amigos:
Faço parte do Movimento Escoteiro desde 1977 e, desde a época de membro juvenil, venho tendo uma relação de amizade e carinho com esses dois grupos que são, para mim, a síntese do bom escotismo em nosso estado do Rio de Janeiro: o 16º G.E. Anhangá e o 86º G.E. David Barros. No caso deste último, um adendo especial: o fato dele sempre ter se notabilizado por ser um "grupo de radioamadorismo" que já prestou, nessa qualidade, incontáveis serviços, ao Movimento Escoteiro e à comunidade, pois, desde a época de escoteiro, vejo a participação desse grupo em incontáveis campanhas, tanto de arrecadação de donativos a situações de emergência, quanto a auxílio de direcionamento de mensagens aos órgãos públicos através de sua estação de rádio. Além, é claro, de ser participante antigo e ativo de todos os Jamborees Mundiais no Ar (JOTA's), acolhendo em suas instalações, jovens de vários locais para participarem dessa conhecida e tradicional atividade escoteira de confraternização através das ondas do rádio.
Seria para mim, lastimável ver que tal grupo, que ocupou o mesmo lugar por meio século, prestando um inestimável serviço de encaminhamento de nossa juventude - pois tenham a certeza de que se esses dois grupos não existissem no local onde estão, certamente os índices de criminalidade e de violência naquela localidade certamente seriam muito maiores do que são atualmente - seja agora, retirado de suas intalações por um projeto de uma deputada sem o menor conhecimento de causa, sensibilidade e contato com suas bases eleitorais, (já que, se tivesse tal contato, saberia que seria mais salutar a longo prazo ao bairro, a presença do grupo escoteiro do que somente um posto de policiamento), tenta retirar do seu local o nosso querido "DAVID BARROS".
Sabemos que nossa cidade vive, a cada dia, um estado de "guerra civil urbana", embora as autoridades não queiram reconhecer. Contudo, isso não justifica a aplicação de todos os recursos públicos para que nosso estado seja transformado em um "Estado policial". É como combater a dor de cabeça ocasionada pela falta de um óculos, com analgésicos! Alivia os sintomas, mas não resolve o problema!
Todos já estamos cansados de saber que problemas estruturais de uma sociedade como a nossa, resolvem-se através da educação . Devemos ir na causa dos problemas. Não nos efeitos. E, ao invés disso, permitimos que uma entidade que, a pelo menos 50 anos, faz um trabalho de direcionamento juvenil, seja simplesmente "espanada" do seu tradicional local de existência, para a colocação de um Posto policial ??? Isso é um verdadeiro absurdo!!! Falta sensibilidade e vontade política. Devemos nos posicionar quanto a esse lamentável equívoco dessa parlamentar! Assim, deixo aqui o meu testemunho, para que, junto aos outros já enviados, faça côro e sensibilize as autoridades políticas e de Segurança Pública em nosso estado, para que, mesmo tendo a preocupação com a "segurança" da população, não deixem de preservar a permanência no local, do nosso querido 86º Grupo Escoteiro David Barros.
Sempre Alerta para Servir o Melhor Possível!
Luciano B. Gabrielli (Javali Cinzento)
(2º G.E. São João Batista da Lagoa)
sábado, 7 de novembro de 2009
Depoimento de Sylvio Bonelli – Empresário, 32 anos, membro do movimento escoteiro desde os 8 anos de idade
Prezados Sempre Alerta,
Hoje a responsabilidade social é uma premissa comum nas empresas e na política, dar uma atividade esportiva ou cultural como alternativa na formação do jovem que sofre cada vez mais com a ausência da família não é raro.
No entanto, o que hoje é comum já era nosso cotidiano enquanto escotistas desde que o nosso movimento deu seus primeiros passos, foi com o uso de atividades na natureza, sistemas de organização, respeito mútuo, amizade, responsabilidade, liderança, entre tantas outras características que desenvolvemos uma verdadeira legião de jovens, que por sua vez encontraram aptidões sociais e profissionais que jamais imaginariam que tinham, nós escotistas formamos cidadãos por décadas, eu posso dizer isso com certeza, pois não só tive a oportunidade de ajudar a alguns como minha própria vida foi muito influenciada por esse movimento que é sobretudo de solidariedade e amor.
A família escoteira do 86GE me acolheu, me tornei um escoteiro que jurou fazer o melhor possível para cumprir os dez artigos de nossa lei, e hoje posso dizer que sou uma pessoa honrada, leal, prestativa, amiga, cortês, que ama a natureza, disciplinado, otimista, honesta e sincera. E não tenho como medir todas as oportunidades que se abrem no mundo empresarial para alguém que ao menos tente ser assim.
Nós não pedimos reconhecimento, lucros, prestigio, e sim, e apenas sim, a chance de darmos continuidade em nosso trabalho.
Não posso crer que um político que eu algum dia tenha votado participe desta atitude que mutila uma comunidade que tanto precisa de cidadania.
Aguardo ansiosamente a notícia que essa infeliz iniciativa foi superada, neste meio tempo estarei mobilizando todo o networking que eu puder lançar mão para que todos os detalhes desta atitude não passem desapercebidos.
Atenciosamente,
Sylvio Bonelli
Hoje a responsabilidade social é uma premissa comum nas empresas e na política, dar uma atividade esportiva ou cultural como alternativa na formação do jovem que sofre cada vez mais com a ausência da família não é raro.
No entanto, o que hoje é comum já era nosso cotidiano enquanto escotistas desde que o nosso movimento deu seus primeiros passos, foi com o uso de atividades na natureza, sistemas de organização, respeito mútuo, amizade, responsabilidade, liderança, entre tantas outras características que desenvolvemos uma verdadeira legião de jovens, que por sua vez encontraram aptidões sociais e profissionais que jamais imaginariam que tinham, nós escotistas formamos cidadãos por décadas, eu posso dizer isso com certeza, pois não só tive a oportunidade de ajudar a alguns como minha própria vida foi muito influenciada por esse movimento que é sobretudo de solidariedade e amor.
A família escoteira do 86GE me acolheu, me tornei um escoteiro que jurou fazer o melhor possível para cumprir os dez artigos de nossa lei, e hoje posso dizer que sou uma pessoa honrada, leal, prestativa, amiga, cortês, que ama a natureza, disciplinado, otimista, honesta e sincera. E não tenho como medir todas as oportunidades que se abrem no mundo empresarial para alguém que ao menos tente ser assim.
Nós não pedimos reconhecimento, lucros, prestigio, e sim, e apenas sim, a chance de darmos continuidade em nosso trabalho.
Não posso crer que um político que eu algum dia tenha votado participe desta atitude que mutila uma comunidade que tanto precisa de cidadania.
Aguardo ansiosamente a notícia que essa infeliz iniciativa foi superada, neste meio tempo estarei mobilizando todo o networking que eu puder lançar mão para que todos os detalhes desta atitude não passem desapercebidos.
Atenciosamente,
Sylvio Bonelli
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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